As fotos foram feitas em uma passagem da Lua pela Terra
em 16 de julho, durante um intervalo de quase quatro horas. (NOAA/Nasa)
Publicado originalmente no site da Revista Veja, em 6 ago 2015.
Nasa fotografa face oculta da Lua em passagem pela Terra.
A imagem revela o lado do satélite que não pode ser
observado da superfície terrestre. A foto foi feita pela câmera Epic, do
satélite DSCOVR, a 1,6 milhão de quilômetros da Terra.
Por Da Redação
O lado oculto da Lua, jamais visto por quem está na
superfície terrestre, foi captado pela Nasa totalmente iluminado pelo Sol. A
série de imagens, divulgada na quarta-feira (5), revela os detalhes do satélite
em uma passagem pela Terra, em 16 de julho, em um intervalo de quase quatro
horas.
A fotografia foi feita pela câmera Epic (Earth Polychromatic
Imaging Camera) a bordo do satélite DSCOVR (Deep Space Climate Observatory),
que orbita o planeta a 1,6 milhão de quilômetros. A Lua está a 384 400
quilômetros da superfície terrestre. As imagens foram feitas enquanto a Lua se
move do Oceano Pacífico em direção à América do Norte. O polo Norte está
localizado no canto direito da imagem.
O ‘lado negro’ – A face oculta da Lua foi vista pela
primeira vez em 1959, pela nave soviética Luna 3 e, desde então, tem sido
documentada pela Nasa. Quem está sobre a superfície terrestre não consegue
observá-la porque o período de rotação da Lua está em sincronia com seu período
orbital, ou seja, o tempo que leva parar girar sobre si mesma (rotação) é igual
ao que leva para girar ao redor da Terra (translação).
As imagens divulgadas pela Nasa são resultado de uma
composição de três fotografias com diferentes filtros, que vão do ultravioleta
ao infravermelho, e revelam em detalhes diferentes aspectos do espaço, como a
cor “natural” do satélite e da Terra.
“É supreendente o quanto a Terra é mais brilhante que a Lua.
Nossa planeta é um objeto verdadeiramente brilhante no espaço escuro em
comparação à superfície lunar”, afirmou o astrônomo Adam Szabo, da missão
DSCVR, no comunicado da Nasa que revelou as imagens.
Texto e imagem reproduzidos do site:
veja.abril.com.br/ciencia
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