Cratera Oriental, na Lua, é composta por anéis e tme 930 km de diâmetro .
(Foto: Ernest Wright, NASA/GSFC Scientific Visualization Studio)
Publicado originalmente no site G1 - Cência e Saúde, em 28/10/2016.
Cientistas revelam origem de uma das maiores crateras da Lua.
Cratera Oriental, composta por anéis, foi formada há 3,8
bilhões de anos.
Descobertas foram publicadas na revista 'Science'.
Da EFE
Cientistas do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT,
sigla em inglês) e da Universidade Brown, nos Estados Unidos, descobriram a
origem de Oriental, uma das maiores e mais bem-preservadas crateras da Lua,
formada há 3,8 bilhões de anos. Os achados sobre a cratera, formada por três
anéis e com diâmetro de 930 km, foram publicados nesta quinta-feira (27) na
revista "Science".
A descoberta, fruto de estudos divulgados em dois artigos,
foi possível graças aos dados colhidos em 2012 pelos satélites da missão
"Laboratório Interior e de Recuperação de Gravidade" (Grail, sigla em
inglês) da Nasa.
De acordo com o estudo do geólogo Brandon Johnson, da
Universidade Brown, o objeto que criou a cratera Oriental tinha 64 km de
diâmetro e impactou a Lua a uma velocidade de 15 km por segundo.
Esse impacto criou uma cratera de diâmetro entre 320 e 460
quilômetros, que não corresponde a nenhum dos anéis atuais. Essa cratera
formada pelo impacto inicial pode ter entrado em colapso pelas fraturas da
rocha e suas temperaturas, formação de três anéis concêntricos visíveis
atualmente.
"Grandes impactos como o que formou Oriental foram os
maiores fatores de mudanças nas crostas planetárias do sistema solar. Graças
aos dados surpreendentes fornecidos pelo Grail, compreendemos melhor como se
formaram essas bacias, e podemos usar esses conhecimentos em outros planetas e
luas", disse Johnson.
Texto e imagem reproduzidos do site: g1.globo.com/ciencia-e-saude
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