Inteligência artificial.
Por Marco Aurélio da Silva.
A inteligência artificial é um ramo de pesquisa da ciência
da computação que busca, através de símbolos computacionais, construir
mecanismos e/ou dispositivos que simulem a capacidade do ser humano de pensar,
resolver problemas, ou seja, de ser inteligente. O estudo e desenvolvimento
desse ramo de pesquisa tiveram início na Segunda Guerra Mundial. Os principais
idealizadores foram os seguintes cientistas: Hebert Simon, Allen Newell, Jonh
McCarthy e vários outros, que com objetivos em comum tinham a intenção de criar
um “ser” que simulasse a vida do ser humano.
O estudo da A.I. iniciou-se nos anos 50 com os cientistas
Hebert Simon, Allen Newell, esses foram os pioneiros ao criarem o primeiro
laboratório de inteligência artificial na Universidade de Carnegie Mellon.
O desejo de construir máquinas capazes de reproduzir a
capacidade humana de pensar e agir vem de muitos anos. Tal fato pode ser
comprovado através da existência de máquinas autônomas e também através de
personagens místicos, como é o caso do Frankenstein (personagem da escritora
Mary Shelley).
Com a evolução computacional a inteligência artificial
ganhou mais força, tendo em vista que o seu desenvolvimento possibilitou um
grande avanço na análise computacional, podendo a máquina chegar a fazer análise
e síntese da voz humana. No início os estudos sobre A.I. buscavam apenas uma
forma de reproduzir a capacidade humana de pensar, mas assim como todas as
pesquisas que evoluem, com essa não foi diferente. Percebendo que esse ramo da
ciência tinha muito mais a ser descoberto, os pesquisadores e cientistas
abraçaram a idéia de fazer com que uma máquina pudesse reproduzir não só a
capacidade de um ser humano pensar como também a capacidade de sentir, de ter
criatividade, e de ter auto-aperfeiçoamento e uso da linguagem. Filmes como “O
Homem bicentenário” e “A.I. (Inteligência Artificial)” mostram claramente a
vontade da máquina de se tornar ser humano, de querer se manifestar, poder ter
e sentir tudo o que os humanos têm e sentem.
O progresso na principal área dessa pesquisa, que é a de
fazer uma inteligência similar à do ser humano, é lento. Porém, os estudos
nessa área têm surtido efeito em várias outras áreas, como o planejamento
automatizado e escalonamento, jogos, programas de diagnóstico médico, controle
autônomo, robótica e outras mais.
Esse ramo de pesquisa é muito conflitante, pois existem os
que apóiam as pesquisas e a idéia da máquina ter vida própria, como também
existe o lado dos que não apoiam a ideia. Para muitos a existência de máquinas
com o poder de pensar, sentir e até ter a capacidade de realizar atividades
humanas é um fato inconcebível.
Texto e imagem reproduzidos do site:
brasilescola.uol.com.br/informatica
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